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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

PONEI ENCANTADO - LITERATURA INFANTIL - VIAGEM DOS SONHOS

                                                    
      Marcinha sempre foi uma criança linda. A mais nova entre três irmãs. Loirinha, com lindos olhos azuis, cabelos cacheados e uma candura angelical. Criança obediente, encantadora, amada por todos. Viviam em um pequeno apartamento na cidade. O único problema é que Marcinha sentia-se sozinha pela diferença de idade com as irmãs mais velhas, pois as idades faziam-nas terem mais compromissos, deveres e interesses diferentes. Ela não tinha com quem brincar. Então, sua alternativa foi brincar e conversar com seus brinquedos. Brincar e encantá-los, pois com sua fértil imaginação tornava a todos encantados. Conversava, passeava, descobria coisas. Havia uma coleção que ela amava. Era a coleção dos pôneis. Ela tinha azul, rosa, lilás. Todos com grandes olhos e as crinas tão grandes que mais pareciam tapetes mágicos. Pois foi no tapete mágico da crina do pônei rosa- seu preferido- que sua imaginação subiu e viajou por longas terras.
Sentia-se uma viajante de um universo imaginário.
Sua primeira parada foi nos bosques onde o lobo tentava sempre pegar a Chapeuzinho Vermelho. Como tinha medo do lobo não parou muito por lá. Depois visitou a casa dos três porquinhos e tratou de sair  depois de cumprimentá-los, com medo que o lobo aparecesse. Foi no reino da Branca de Neve e adorou  conhecer de perto os anõezinhos,
E nem quis ver a malvada da madrasta. De lá passou no reino da bela adormecida desejosa de ver o príncipe acordá-la,
Andou em seu pônei mágico por um mundo mágico que só as crianças são capazes de ver e sentir. Foi no castelo de Rapunzel, conheceu as lindas princesas que ela adora brincar, encantou-se com a meiguice de Ariel.
Não podia deixar de ir até o País das Maravilhas de Alice onde se divertiu com o coelho maluco, experimentando coisas e descobrindo outras tantas que jamais poderia esquecer.
              Exausta de tantas emoções dormiu um sono encantado, feliz como só as crianças podem ser, crédula em si mesma e na vida, e ao acordar sequer pensou em sonho, feliz que estava com tudo que tinha vivido.
ISABEL C S VARGAS
PELOTAS-RS-BRASIL


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