ILHA DE SANTA CATARINA, UMA ILHA DE SONHOS (CRÔNICA)
Há cerca de quase quarenta anos fui pela primeira vez na Ilha de Santa Catarina que está localizada bem ao centro do litoral do estado de Santa Catarina. É a maior ilha do arquipélago e nela está situada noventa e seis por cento da capital do estado, denominada Florianópolis. É também denominada Ilha da Magia.
Foi um encantamento desde o primeiro momento. Praias paradisíacas, mar ora em tom de esmeralda outras parecendo um céu azul, limpo, encantador. Locais ainda a ser desbravado, natureza virgem, algumas aldeias de pescador, pessoas vivendo da natureza sem depredação. Óbvio que no decorrer dos anos a especulação imobiliária recrudesceu e muitos locais, então de puro descanso e lazer foi ganhando ares mais urbanos e charmosos. A população aumentou, hoje são cerca de trezentos mil habitantes habituais, porém no período de verão, denominado alta temporada chega em torno de quase um milhão pelo alto índice de turistas a visitá-la.
O local é exuberante, com morros, enseadas, baias, praias de águas mansas e outras de águas agitadas próprias para esportes, no lado oriental da ilha, denominadas praias de mar aberto.
Durante muitos anos fui visitante habitual. Amo este lugar que renova as energias, podendo se viver de forma simples junto à natureza. (mar, lagoas, mata atlântica).
A ilha possui praias belíssimas, umas de grande movimento e outras permanecem até hoje com bastante sossego. Ecossistema e biodiversidade são características inconfundíveis deste local abençoado.
Há praias para todos os gostos, como hotelaria para todos os tipos de cidadãos, desde os mais abastados aos de menor poder aquisitivo.
Destaco entre as dezenas de praias a de Jurerê, Jurerê Internacional, extremamente luxuosa, sendo comparada por suas mansões a Punta Del Este no Uruguai e a Miami na Flórida. Canasvieiras, desde a década de oitenta, com as mudanças econômicas, tornou-se reduto de argentinos que adquiriram inúmeras propriedades. Cachoeira do Bom Jesus, próxima a Canasvieiras também. A praia da Joaquina é própria para surf no lado oriental da ilha. Entre as praias do lado ocidental Daniela, Cacupê, Sambaqui, Santo Antônio de aparência bucólica e revigorante. Lagoinhas, Ponta das Canas, lugares próprios para lazer das crianças pela calmaria do mar.
Se me perguntassem qual mais gosto, não saberia dizer. Ao Sul temos Campeche com vista para a ilha do mesmo nome, Pântano Grande. Bem ao norte temos praia Brava, e mais para nordeste a praia dos Ingleses do Rio Vermelho.
A Ilha é rica em beleza natural, em potencial turístico, em acolhimento ao turista, pela simpatia dos habitantes e calor humano, pelo clima, temperatura, pelas oportunidades de trabalho, pelo estilo de vida mais ao ar livre e por isso mesmo de melhor qualidade de vida.
As pessoas andam de forma mais despojada, talvez por cultivarem a saúde
Todos se sentem mais livres para expor o corpo, não por exibição, mas por contingência do local onde habitam e pelo tipo de vida que levam. Acordam mais cedo, alimentam-se melhor, vivem com mais disposição junto à natureza, apresentando progresso na longevidade. É um paraíso para crianças, jovens, adultos e para as pessoas de terceira idade.
É para mim a ilha dos sonhos e da magia, não é um local irreal e imaginário e sim um local bem real com problemas como qualquer outro, mas que permite as pessoas viverem mais felizes, pois é um local para viver com liberdade, sem ansiedade, sem muros, sem grades, sem violência, com todos podendo realizar seu potencial humano, afetivo e profissional, pelas inúmeras possibilidades de emprego, de trabalho, de desenvolvimento econômico.
ISABEL C S VARGAS
PELOTAS-RS-BRASIL
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