Monotonia
Canta a chuva lá fora
E eu, sozinha
Ouço tristemente este canto.
Será um pranto?
Será uma cantiga de amor e saudade?
Não sei definir.
Choro ou me alegro por estar viva?
E poder fazer parte desse cenário noturno
Que só aqueles para quem o sono
Não fez presença podem escutar.
Resignada fico a escutar
Esperando adormecer.
Que reservará o outro dia?
A mesma apatia e impotência
De ontem, de hoje e tantos outros dias?
Só o amanhecer dirá...
Isabel C S Vargas
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