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sábado, 3 de maio de 2014

Mãe, uma doce recordação


Quando pequenos idolatramos este ser
Que nos abastece de tudo que necessitamos.
Tememos perdê-la, lamentamos sua ausência
Mesmo que seja por algumas horas.
Na adolescência, com pensamento auto-suficiente
Nada de mãe por perto, salvo se for nossa aliada
Nas aventuras do descobrimento de nós mesmo.
Por ora a achamos maravilhosa,
Outras tememos que nos desvende por completo,
Afinal, queremos liberdade. Desejo natural.
Mesmo com todo amor que a ela dedicamos
Temos nossas horas de rebeldia.
Crescemos. Amadurecemos.
Tornamos-nos mãe também.
Será que conseguiremos ser boa mãe,
Assim como nossa mãe? 
Primeira demonstração de reconhecimento.
Nossas dúvidas nos assaltam
Nas pequenas decisões que temos que tomar:
Aconselhamo-nos com nossa mãe,
Afinal ela é tão sábia, tão segura
Saberá me ajudar nesta tarefa.
Um rasgo de humildade aparece,
Afinal não somos donos da verdade.
O tempo passa e ela está sempre ali
Disposta, disponível, amiga
Para todas as horas do dia.
Gratidão é o sentimento que nos preenche o coração.
O tempo passa célere.
Já não temos nossa mãe junto
Ela cumpriu sua tarefa terrena.
O sentimento que nos toma por inteiro:
Amor e saudade!
Nosso desejo mais forte:
Tê-la, novamente, junto
Ao menos por um pequeno instante.
Impossível!
Àquelas que a tem viva, um conselho
Ame-a com fervor!


Isabel C S Vargas –Pelotas-RS-Brasil

Escrito, publicado e destacado nesta data:2014.05.03


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