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domingo, 27 de janeiro de 2013

Revista Novos Tempos-Portal CEN






Portal CEN - "Cá Estamos Nós"

Revista Novos Tempos

Terceiro Bloco





 Gerci Oliveira Godoy


 Glória Marreiros


 Helena de Melo


 Heralda Víctor


 Hiroko Hatada Nishiyama


 Humberto Rodrigues Neto


 Ione Rubra Rosa


 Isabel C S Vargas


 Isabel Pakes


 Ivone Boechat













































Nome: Isabel C S Vargas
Cidade: Pelotas - RS - Brasil


Solo para a vida eterna



Descobri que preciso de luzes para ofuscar meu olhos e me impedir de ver as estrelas, a lua e a beleza da noite. Ao vê-los, lembro-me de ti.



Lembro sempre, mas nestes momentos a tua ausência é contundente.



Quantas vezes olhamos a lua do fundo de nossa casa, a vimos refletida na água admiramos a beleza das noites de luar a emoldurar a lagoa tão próxima de nós.



Lua, estrelas, céu, estrelas-cadentes, reunião familiar, noites festivas, foguetes estourando para saudar anos que eram novos, hoje envelhecidos pela dor e pela tristeza de não te ter junto, aqui em teu porto seguro, teu lugar de aconchego onde desejavas sempre ficar.
Natureza, praia, calor, amigos ao redor, festa.



Viver era uma festa. Contigo ao lado tudo era alegria e comemoração mesmo que cantasses desafinado ou que teu rock não soasse bem em meus ouvidos.



Tua presença era afinada, especial, um momento único como um solo de clarinete (que eu achava maravilhoso quando tocavas) ou um solo de sax- que gostavas tanto.



Quanto eu queria que voltasses a tocar...



Talvez hoje toques em uma orquestra celestial.


Sinto falta das tuas chegadas, do teu barulho, dos teus gritos de gol, das tuas proposições que nós rejeitávamos- tocar bateria.


Sinto falta de teus lindos olhos, das tuas brincadeiras, de acordar de manhã e te ver à mesa do café lendo o jornal, de tua mão macia e forte a Márcia e a Nina que o digam.



Quando brincavas eu dizia que não tinhas noção de tua força. Não só física, mas interior.


É toda essa energia que nos faz falta, nos entristece pela lacuna que ficou.


Tua presença era um solo irretocável da criação divina que hoje está gravada com muito amor em nossos corações.







MEU UNIVERSO

Como duvidar da existência de Deus
Se Ele nos dá a
Natureza exuberante
O Sol esplendoroso
O mar que lava a alma
O céu sem limites
As estrelas que brilham
Como duvidar,
Se Ele me deu a ti
Filho querido
Cujo amor
Proporcionava alegrias
Aconchego e paz infinita
E dava à minha vida
O brilho das estrelas,
O calor reconfortante do sol
E a sensação de profunda unidade
E comunhão com o universo.



Isabel C S Vargas











VARAL DO LUNA


ATUALIZAÇÃO DO VARAL DO LUNA&AMIGOS
VARAL Nº 07 EDIÇÃO 580 ANO XII- GRUPO LUNA&AMIGOS
 
TEMA:  "DESENCONTROS"
 





  Juntos sonhamos quimeras mil

Nossas escolhas direcionavam-se

Para um mesmo objetivo

Que nos fariam atingir a plenitude

Vendavais de paixões nos atingiram 

Advindo  desencontros, separações

Que se perpetuam  indefinidamente.

Isabel C S Vargas


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

VARAL DO BRASIL 20 -MULHER: UM UNIVERSO


LEIA AQUI






Varal do Brasil março/abril de 2013 



www.varaldobrasil.com                                                                                         111 
         DOCES GUERREIRAS




     Por Isabel C S Vargas


Desejo falar sobre as mulheres de agora, 
Mas que carregam em si muito daquelas de outrora, 
 Identificadas nos anseios, 
Nos sonhos, nas dores.  
Nas vitórias e nas derrotas, 
Nos amores e desamores, 
Na doação irrestrita aos filhos,  
Na batalha constante pela sobrevivência 
Para provar dia após dia, 
Seu valor e competência. 
Mulher forte, mulher guerreira 
Ao mesmo tempo delicada como flor. 
Prioriza o amor, sem ele não sabe viver 
Capaz de suportar maior dor , 
Sempre com sorriso aberto 
Para cumprir sua grande missão 
De ser a semeadora do amor 
Em todas suas facetas: 
Amor maternal, amor filial, 
Amor fraternal, amor romântico 
Mulher de muitos amores 
Mulher amor – perfeito.





quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Em Antologias on line na CBJE








Isabel Cristina Silva Vargas
Pelotas / RS




Os avós, os netos e a interação de gerações



Os avós de décadas atrás eram diferentes dos avós da atualidade. Se pensarmos no tipo físico, logo nos reportaremos a um pacato idoso de pijamas, chinelos, lendo um jornal, vivendo ao redor do lar. Ela, a avó, lembraremos de alguém de cabelos brancos, óculos, um coque no alto da cabeça e um avental, indispensável para quem se delicia em fazer bolos durante um período do dia para satisfazer a família e, principalmente, os netos. Essas imagens são características de uma época em que o principal afazer da mulher era ser esposa, mãe, dona de casa, avó.
Em décadas mais recentes, as últimas do século vinte, encontramos uma mulher diferente, atuante no mercado de trabalho, profissional de diferentes papéis, dividida entre família- esposo, filhos e a profissão. Passa a contar com a babá para auxiliar na criação dos filhos. Sorte daquela que tem uma família por perto e pais –avós- com disponibilidade de tempo e propósito de ajudar.
Nestas décadas o perfil das avós já é diferente daquele de décadas anteriores. Já teremos avós aposentadas que encerraram um ciclo profissional e dispostas a recuperar com seus netos o tempo que não dedicaram a seus próprios filhos em função do trabalho. Passam a vivenciar outra fase, levando e buscando os netos na escola e nas outras atividades extraclasse. É uma forma de manterem-se ativos, úteis, amados e não se permitindo depressão ou desânimo em função da retirada do mercado de trabalho.
Encontram um novo sentido para a vida.
O mundo não pára. A evolução tecnológica foi muito grande nas últimas décadas. A modernidade é líquida, fungível, quase descartável. Os costumes são atingidos por essas transformações. As pessoas agem, vivem e almejam diferente. O viver é rápido, cada um querendo vivenciar diferentes épocas em uma só, antecipar fases, vivências, recuperar o tempo perdido. Concomitante a isso, o progresso nas diferentes áreas permite as pessoas viverem mais. Podem até viver mais ansiosos, mas a longevidade é uma realidade,
Assim, os avós de hoje, tem um perfil diferente e ao olhar, muitos deles parecem muito mais jovens. São mais jovens no espírito e na imagem.
Os avós frequentam academia, tem uma vida socialmente ativa, buscam novos aprendizados, aprendem a lidar com a tecnologia. Foram se adaptando aos poucos, utilizando as modernas tecnologias suavemente, sem maiores impactos e hoje estão perfeitamente adaptados a um novo modo de viver, a uma nova linguagem.
O que ao longo da história começou com o telefone, o rádio, a televisão, a princípio em preto e branco, depois em cores, prosseguiu com o microondas, o telefone celular, o computador, o cartão magnético para retirar os proventos no banco, e as outras tantas modernidades.
As crianças de hoje nascem e crescem dentro da era digital. Dominam tecnologias de uma forma surpreendente, sem medo, sem dificuldade, pois são nativos digitais. Lidam com aquilo que apresentavam dificuldade para os mais velhos, pois não cresceram em meio às modernidades. Ao contrário, não existiam e quando apareceram eram caras e eles tinham medo de estragar , por isso a relutância em manusear.
Hoje, as crianças utilizam celular desde a mais tenra idade, assistem televisão em 3 D, utilizam computadores nas mais diferentes modalidades (desktop, notebook, netbook, tablet, I.Pod, I pad) desde casa até na escola.
Na convivência diária entre esses avós imigrantes digitais e os netos, nativos digitais, passa a ocorrer uma surpreendente aprendizagem, fácil lúdica onde os netos ensinam os avós que passam a incorporar em seu dia a dia hábitos e linguagens novas.
Através desta troca, as relações entre eles fluem de uma forma natural, valorizando os papéis de cada um, e em meio ao aprendizado prazeroso os netos compreendem a realidade diferente vivenciada pelos avós, e estes derrubam mitos com relação às dificuldades da era digital e, sobretudo, quebrando paradigmas provando que sempre é tempo de aprender, que o aprendizado não tem idade, e aqueles que são capazes de ter humildade e se abrir para este aprendizado com criança ou com adolescentes são, além de inteligentes, mais felizes, pois se abrem para um mundo novo do qual não haverá retrocesso e quem não aprender estará à margem do conhecimento oferecido por estas novas tecnologias que forma uma teia envolvendo a escola, as famílias, a sociedade como um todo.
Mais do que nunca se forma uma saudável troca entre as gerações, com amor e respeito pelas partes envolvidas.

http://brletras-cbje.blogspot.com.br/2013/01/conto-publicado-no-livro-pecado.html


Conto publicado no livro "Pecado... em 6 mil toques"
Edição Especial 2012 - CBJE - BrLetras

Isabel Cristina Silva Vargas


Dúvida



Linda conhecera Olavo aos treze anos. Ele tinha vinte e um. Homem alto, forte, origem européia. Pessoa de gênio forte,disciplinado, exigente.
Ela era a mais velha de quatro irmãs, talvez por isso aparentasse mais idade, pela responsabilidade de ajudar a mãe a cuidar das menores.
Naquela época, o namoro era um compromisso sério e tinha que ter o aval dos pais. Existiam regras rígidas para namorar. Só em finais de semana, hora marcada, família na volta. Deixar a menina sozinha com o pretendente era fora de cogitação.
Como ele já tinha emprego, era mais velho, demonstrava responsabilidade, não demorou muito para casarem. Cumpriram os rituais de praxe, isto é, pedido de casamento, noivado. Ela com 16 anos.
Ao homem cabia sempre a última palavra, além, é claro, de ditar todas as normas da casa, como se fosse o comandante de um quartel.
A despeito da rigidez dele, da falta de demonstração pública de afeto, procurava proporcionar conforto e diversão para a família..
Na realidade, para ser imparcial, ela, a esposa demonstrava temor frente a ele e por isso zelava para o fiel cumprimento dos desejos dele. Tinha medo dele se aborrecer. Quando isso acontecia ele se tornava grosseiro na frente de qualquer pessoa. Sequer pensava em questionar as ordens. Tornou-se um fiel capataz do lar, ou ajudante de ordens, se um quartel fosse. Hora de levantar, de almoçar, estudar, tomar banho, deitar eram cumpridas à risca para aborrecimento dos filhos. Barulho em hora de ele dormir a sesta era sacrilégio. Isso se ela fosse católica. Como não era, tornou-se regra a ser cumprida sem questionamento. Regras que serviam para reafirmar a autoridade de alguém que tinha um papel árduo para desempenhar, considerando a educação que recebera dos pais, vindos de uma região da Europa, castigados pelas agruras passadas.
O amor não aparecia. Ficava sufocado pela autoridade.
Por muito tempo a vida familiar seguiu assim. Ela zelando pelo cumprimento do ordenamento ditado por ele, referentes a casa, os filhos, ao cachorro e aos desejos dele próprio. E do que ela denominava deveres conjugais.
Como ela fora alfabetizada pela mãe, não estudara em escola regular, trabalhar fora não era cogitado por nenhum dos dois, mas em um período de maiores dificuldades ela começou a trabalhar em casa, cortando cabelo de mulheres. Ainda economizava cortando o cabelo do marido e dos filhos. Aprendera o ofício com uma amiga que morava próximo.
A vida seguia em um ritmo cadenciado, sem imprevistos, desvios ou contra-ordens até que ele de dispôs, gentilmente, abnegadamente a ensinar a prima de Linda a dirigir. Uma jovem bonita, solteira, alegre, bem educada, professora e que queria dirigir para ter seu próprio carro.
No início ela até saía junto. Mas com o tempo as aulas passaram a ser mais frequentes. E ela não podia deixar as clientes, a lida da casa, o cuidado com os meninos que já estavam ficando mocinhos.
Então, os dois, Olavo e a prima Vanda passaram a sair sozinhos para as aulas.
Intermináveis aulas. Até que o vulcão que vivia apagado, ou contido pelas regras emanadas do ditador e que ela com o tempo, sem se dar conta, assumira como suas também, em nome da convivência aparentemente harmoniosa, explodiu. E, de uma forma tão intensa que não houve palavra dele que a convencesse de sua inocência e, sobretudo, da inocência da prima a quem considerava uma irmã.
Aí foi a vez de ele calar-se.
As ordens partiam dela. A prima, ela nunca mais visitou, nem permitiu a entrada dela na sua casa. Comunicou às irmãs que teriam que escolher: ou ela, ou a prima. Não haveria lugar para as duas na convivência familiar.
Linda e Vanda jamais se falaram.
Em casa, o assunto morreu ali.

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terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Capa completa do Varal





Bom dia participantes e coautores de nosso Varal Antológico 3!

É com muita alegria que envio a vocês a capa do livro (capa e capa aberta).
Agora vocês já podem divulgar nosso livro em seus blogs e sites e para seus amigos por e-mail!
Ele será lançado no dia 03 de maio em Genebra durante o 27º Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra  e em agosto em Florianópolis (SC), no Brasil.

Gostaria de agradecer muito ao artista ValdiValdi por sua belíssima contribuição: seu talento ficou evidente neste trabalho primoroso degraffiti que ele realizou exclusivamente para o livro e sem nos cobrar pelo trabalho. Ficou realmente a cara do Varal do Brasil! Muito obrigada ValdiValdi, o seu talento nós teremos imenso prazer em promover! A biografia do artista, assim como a de todos os coautores e participantes está no site do Varal na rubrica Varal Antológico 3: www.varaldobrasil.com

Vai aqui o agradecimento também a Valdeck Almeida de Jesus pelo Prefácio e para Rita de Cássia Amorim Andrade pelo seu poema de abertura.
A vocês, coautores, obrigada pelos textos  que compõem o livro. Eles são a amostra perfeita do que somos: ecléticos, talentosos e sem frescuras!
Obrigada a todos!

Espero que apreciem a capa e divulguem bastante nosso livro que neste momento se encontra na Editora nas mãos do revisor responsável.
Se algum de vocês desejar vir a Genebra para o lançamento, por favor entre em contato comigo.
Sobre Florianópolis, em breve comunicaremos a data fixada.

Em ambos os lançamentos do livro Varal Antológico 3, o livro será presenteado (observaremos um número limitado de exemplares) aos visitantes/leitores que vierem nos prestigiar.
Em Florianópolis, cada autor poderá trazer exemplares de seus livros para divulgar e então trocar ou vender, como melhor for conveniente para ele (a). É uma maneira do Varal do Brasil agradecer a cada um pela preciosa participação. Aqui estão incluídos coautores e participantes.

Fiquem com meu grande abraço!
Jacqueline

Jacqueline Aisenman
Editora-Chefe 
Varal do Brasil

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Atualização VARAL DO LUNA


VARAL Nº 6 EDIÇÃO 579 - LUNA&AMIGOS

                       

.
 VARAL Nº06 - EDIÇÃO 579 ANO XII
 TEMA "PARA UM VIOLÃO
.
Para um violão
Basta apenas sete notas musicais.
Do mar a minha inspiração relembrando o passado.
Minha meditação é fantasia da imaginação.
Sol na sua imensidão,
Lá bem longe do nosso coração,
Simetria do entardecer.
Luis Roberto Alves Meira
.
.
vende-se um violão
emudecido pela saudade
quem sabe outros dedos despertem
tornando senssíveis suas cordas
quem sabe acordem sua voz
vende-se um violão
ou troca-se por um sorriso
Gerci Oliveira Godoy
.
.
Violão que toca
e a sua musicalidade
leva-me a saudade
daqueles dias passamos
juntos e seu toque marcou
os momentos lindos de amor
com aquela melodia de cantor
Regina Mercia Sene Soares
.
.
Dó, ai que dor
Rezo para que ela passe por
Mim sem dano e
Faça dessa mágoa um
Sol em júbilo
Lá onde o amor é em
Si o ser mais absoluto.
Karline Batista.
.
Falar do amor que sinto por ti
Que não vai se esgotar em uma vida
Cantar a beleza de teus olhos
Em meus simples versos
Ou a ternura que sempre transmitisses
A todos que te cercavam
É o tema para um violão.
Isabel C S Vargas
.
.
Uma voz ao longo repicando melodia
Faz revoada de pássaros na tardinha
Os transeuntes estacam, passos lentos,
Para escutar a sonora cantoria
O homem sorri, agradece as palmas e olha para o ceu
Enquanto os dedos prosseguem na tentativa de traduzir
Para um violão o choro que resume sua vida.
Maria da Glória Jesus de Oliveira
.
.
Caro violão, ficas aí no seu canto...,
silencioso, sem perder a harmonia contida!
Quisera deitá-lo em meu colo, numa noite comprida,
fazer de meus braços o seu manto,
dedilhar-te todos os meus queixumes,
confidenciá-lo os meus ciúmes
e ouvir de ti, meus versos, ao som de seu encanto!
Maria Barros
..
.
Amigo de tantas horas tardias!
Das tuas cordas brotam acordes
Que alcançam corações distraídos.
Irrompem dós e mis em devaneios,
Rodopiam sóis e lás em traços candentes,
As frases cantam em si, fás harmônicos,
E a nossa cantiga dardeja em m.
Mardilê Friedrich Fabre
.
.
Para um violão, usa-se pau brasil
Para um violão, usa-se cordas de aço
Para um violão, usa-se habilidade
Para um violão, usa-se paixão
Para um violão, usa-se arte
Para um violão, usa-se notas musicais
Violão! transforma em música o produto da alma
J.Hilton
.
.
- Tocas?
Agora, não.
Quem sabe, outra hora
- Meu Deus, a hora é agora
O depois é de ninguém
Toca a alegria em mim
Vilma Cunha Duarte.
.
Ao som de tuas cordas compus tantas letras...
Embalei tantos sentimentos e emoções...
Amigo sempre pronto a me fazer companhia...
Será que para um violão é possível
perceber a importância da sua magia?
Será que percebe que minhas mãos
ao tocá-lo na verdade o acariciam?
Patricia Andrea .
.
Meu violão está silencioso
Caído no fundo de um quarto em desalinho
Abandonado, empoeirado, cordas partidas
Igual meu coração todo sofrido, ferido.
Ela foi embora e não disse adeus
Ao virar a esquina nem acenou
Escrevo agora um funeral ao violão...
Wilson de Jesus Costa.
.
Para um violão - dedilhando as notas musicais - vou
Buscando inspiração desejando compor na emoção
As impressões extraídas dos dedilhados, dentro de
Novas melodias, compondo uma canção; numa boa
Música que encante e que expresse todas as belezas,
Compostas dentro da lírica poesia viva da existência
Do amor entre a humanidade os animais e as plantas!
Odenir Ferro
.
.
Para um violão
Amor e Canção
Tom suave
Toca o coração
Aproxima... Aquece...
Renova (o continuar) a magia
Da caminhada.
 Marinez Stringheta/Mara poeta
.
.
Canto, para as mulheres que amei tanto
E pra abafar meus muitos desencantos.
Canto também, pra externar as alegrias
Que me tomam esses derradeiros dias
E que embalam este veterano coração.
Se há tristeza, não me falta um companheiro;
Canto junto com o inseparável amigo violão.
Dirceu Rabelo
.
.
Para um violão eu entrego o peito
E o ajeito junto ao  coração.
Em suas  batidas, é ele o eleito
Pra  caminhar comigo, em nossa missão.
Eu o afago em gesto de ternura
Com a alma nua, sensivel e pura
E vai fluindo uma nova canção.
Marisa Cajado


http://grupolunaeamigos.blogspot.com.br/2013/01/varal-n-6-edicao-579-luna.html

domingo, 20 de janeiro de 2013

VOCÊ PARA MIM É ...


     VOCÊ PARA MIM É...


A recordação mais linda
O maior exemplo de amor,
Dedicação, respeito, honestidade de caráter,
Determinação para suplantar dificuldades
E, atingir objetivos.


Você para mim é...


O anjo de luz que habitou entre nós
Para trazer alegria, fé, esperança no ser humano
Pelo carinho e dedicação demonstrados
Com as pessoas idosas,com a família e,
Pela fidelidade às pessoas a quem amavas.



Você para mim é...

A ausência maior em minha vida
A saudade mais forte,
Ao mesmo tempo,
A mais terna e mais doce
O amor que permanecerá em mim
Por toda a eternidade.


Publicado no Diário da Manhã-Pelotas-RS
Data:2013.01.19-Sábado- página 15


sábado, 19 de janeiro de 2013

CATÁLOGO LITERACIDADE


catalogocab

Autores que já aderiram ao Catálogo:
(dos mais recentes a aderir aos primeiros que aderiram)
(página atualizada em: 19 de janeiro de 2013)
Isabel Cristina Silva Vargas (Pelotas-RS), Aroldo Ferreira Leão (Petrolina-PE), Benevides Garcia (Vinhedo – SP), Fabiana Guaranho (Rio de Janeiro-RJ), Deise Formentin (Sangão-SC), José Hilton Rosa (Passos-MG), Ana Claudia Marques (São Paulo-SP), Vivaldo Terres (Itajaí-SC), …, …
Maria da Glória Jesus de Oliveira (Porto Alegre-RS), Mardilê Friedrich Fabre (São Leopoldo-RS), Mauro Antonio Guari (Campinas-SP), José Chrys Chrystello (Porto-Portugal), José de Anchieta de França Mendes (Juazeiro do Norte-Ce), Maria Augusta Camargo Schimidt (Campinas-SP), Jonas Rogerio Sanches (Catanduva-SP), Eliane Queiroz Auer (São Mateus-ES), Therezinha Aparecida Válio Corrêa (Pilar do Sul-RS), Rodrigo Domit (Rio de Janeiro-RJ)
Samuel Costa (Ponta de Pedras-PA), Victor Valeffot (Paulista-PE), Giovani Roehrs Gelati (Uruguaiana-RS), Alvaro Alipio Lopes Domingues (São Paulo-SP), Laís Evelyne Rodrigues Lima (Januária-MG), Dijavan Luis Santos de Brito (João Pessoa-PB), José Luiz da Luz (Ponta Grossa-PR), André Luís Soares (Guarapari-ES), Leonel Dutra Viana Lopes (Taquari-RS), Geraldo José Sant´Anna (São José do Rio Preto-SP);
Jaqueline Iahn (Ponta Porã-PR), Dhiogo José Caetano (Uruana-GO), Marcinha Girola (Curitiba-PR), Marcelo Oliveira (Salvador-BA), Aurineide Alencar (Dourados-MS), Rachel dos Santos Dias (Campinas-SP), Hazel de São Francisco (São Paulo-SP), Laerte Creder (Rio de Janeiro-RJ), José Antonio da Silva (Goiana-PE), Irineu Baroni (Belo Horizonte-MG).
.
(Se você já enviou sua inscrição e seu nome ainda não está aqui, é que o prazo para o ‘processamento’ das inscrições é de uma semana a 15 dias. Talvez existam mais autores inscritos que ainda vão aparecer nesta página. Aguarde!)





VARAL ANTOLÓGICO 3




Editora: Selo Editorial Varal do Brasil (Design Editora)
Capa: Arte de ValdiValdi
Organização: Jacqueline Aisenman
Projeto: VARAL DO BRASIL

O livro Varal Antológico 3 é a terceira coletânea da reivsta VARAL DO BRASIL.
Traz prefácio do jornalista e escritor Valdeck Almeida de Jesus e poema de abertura da escritora piauiense Rita de Cássia Amorim Andrade.
A capa é um desenho exclusivo do mestre dos grafites, o artista ValdiValdi
Fotografias interiores da fotógrafa Maria de Fátima Barreto Michels.
Autores provenientes de diversas regiões do Brasil e também residentes no exterior e de Angola.
Lançamento em maio de 2013 no Salão Internacional do Livro de Genebra /Suíça e em agosto em Florianópolis, SC - Brasil.
 
SERÃO COAUTORES NO NOSSO VARAL ANTOLÓGICO 3:
 
¨ ARLETE TRENTINI DOS SANTOS
¨ AUDELINA MACIEIRA
¨ CAROLINE BAPTISTA AXELSSON
¨ CINTIA MEDEIROS
¨ CLÁUDIO DE ALMEIDA HERMÍNIO
¨ CLEVANE PESSOA¨ DIVA MENDES
¨ EDIANE SOUZA
¨ EMANUEL MEDEIROS VIEIRA
¨ FLÁVIA ASSAIFE
¨ FLÁVIO GOULART BARRETO
¨ GUSTAVO GOTTFRIED BARRETO
¨ HEBE C. BOA-VIAGEM A. COSTA
¨ HERNANDES LEÃO
¨ JACQUELINE AISENMAN
- JANIA SOUZA
¨ JERONYMO ARTHUR
¨ JOANA ROLIM
¨ JOSÉ ALBERTO SOUZA
¨ JOSÉ CAMBINDA DALA
¨ J. C. BRIDON
¨ LENIVAL NUNES DE ANDRADE
¨ LUCIA AMÉLIA BRULLHARDT¨ LUIZ CARLOS AMORIM
¨ MARIA DE FÁTIMA B. MICHELS
¨ MARIA (NILZA) LEPRE¨ MARLY RONDAN
¨ NORÁLIA DE MELLO CASTRO
- PEDRO ANTÔNIO CORRÊA
¨ RAIMUNDO CANDIDO TEIXEIRA
¨ RENATA IACOVINO
¨ RITA DE OLIVEIRA MEDEIROS¨ ROBRTO FERRARI
¨ ROSELIS BATISTA R.
¨ SANDRA NASCIMENTO
¨ VALQUÍRIA GESQUI MALAGOLI
¨ VICÊNCIA JAGUARIBE
¨ VÓ FIA
¨ WALNÉLIA CORRÊA PEDERNEIRAS

O livro conta com os autores Isabel Cristina Silva Vargas César Soares Farias na composição das orelhas. 


http://www.varaldobrasil.ch/264701/index.html

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

TUAS MÃOS

Tuas mãos 
são fortes 
belas,seguras. 
Ao vê-las 
sinto vontade de tocá-las 
de sentí-las entre as minhas 
a transmitir tua força 
e teu calor. 
Ao imaginá-las(como neste momento) 
sinto-as a deslizar por meu cabelo 
a acariciar meu rosto 
e a me levar 
para perto de ti. 
Fecho os olhos 
sinto tuas mãos 
por meu corpo 
a procura de novos caminhos 
antes nunca percorridos. 
Elas transmitem 
tua força de caráter 
e a tua forma delicada 
de tratar as pessoas. 
Neste momento 
eu só desejaria tê-las 
estendidas em minha direção 
oferecendo-me 
um caminho novo 
para contigo percorrer. 
Isabel C S Vargas – Pelotas-RS-Brasil


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 98

                                              POETAS JÁ SELECIONADOS




                                          http://www.camarabrasileira.com/pc98.htm



Clique no nome do autor (em laranja) para ler sua obra na Antologia on line
 Autores consagrados com mais de 100.000 leituras acumuladas nas Antologias on line [Saiba mais]
 Autores consagrados com mais de 50.000 leituras acumuladas nas Antologias on line [Saiba mais]
 Autores consagrados com mais de 5.000 leituras acumuladas nas últimas três edições [Saiba mais]
__________________________________________________
Abraão Leite Sampaio (08/03/1955) - Governador Valadares / MG
Engenheiro metalúrgico
Poema: Ser ou ter

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 Alessandra Dossena (15/02/1974) - Curitiba / PR
Administradora de Empresas*
Poema: Tributo aos amigos

__________________________________________________
André Harle de Castro Arribas (23/01/1987) - Recife / PE
Paisagista
Poema: Azulando

__________________________________________________
André Luiz Azevedo dos Santos (26/02/1973) - Itajuípe / BA
Bombeiro Militar / Professor de Educação Física
Poema: Máquina do tempo
__________________________________________________
André Luiz de Oliveira Pinheiro (08/12/1966) - Rio de Janeiro / RJ
Funcionário Público / Arquiteto e Urbanista
Poema: Agradecimentos
__________________________________________________
Antonia Roza de Aguiar Menezes (13/06/1948) - Aracaju / SE
Auditora Fiscal do Trabalho (aposentada)
Poema: Um renascer

__________________________________________________
 Antonio Carlos Santos de Almeida (23/10/1964) - Valparaíso / GO
Militar
Poema: Desejo de amar

__________________________________________________
 Antônio Kachuki (20/05/1968) - Pato Branco / PR
Farmacêutico
Poema: Abismo
__________________________________________________
 Beto Acioli (18/09/1965) - Recife / PE
Aposentado
Poema: Intenso

__________________________________________________
 Carlos Marcos Faustino (05/09/1950) - Tupã / SP
Aposentado
Poema: Sem serventia

__________________________________________________
Cassiano Clemente Russo do Amaral (13/03/1986) - Marília / SP
Professor de Filosofia
Poema: Poema para o ser

__________________________________________________
 Domingos Alberto Richieri Nuvolari (26/07/1959) - Osasco / SP
Administrador
Poema: Em toda uma vida

__________________________________________________
Edilmar Alcantara dos S. Junior (18/08/1984) - S. J. Meriti / RJ
Estudante universitário
Poema: Flor do Cerrado 

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Elisângela Godinho Estevão (23/09/1982) - Embu das Artes / SP
Professora e Assistente comercial
Poema: Tempo
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Geisiele Mello da Rosa Carvalho (05/08/1994) - São Miguel Arcanjo / SP
Estudante
Poema: Retrato de outono
__________________________________________________
 Gilson Silva de Lima (24/02/1986) - Itupiranga / PA
Professor
Poema: Espada atravessada...
__________________________________________________
 Helen de Rose (28/10/1964) - Sorocaba / SP
Terapeuta holística
Poema: Epitáfio do Caos

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 Isabel Cristina de Oliveira Costa (24/11/1981) - Duque de Caxias / RJ
Estudante universitária
Poema: Por causa daquele amor
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 Isabel Cristina Silva Vargas (26/11/1951) - Pelotas / RS

Aposentada Serv. Público - Advogada
Poema: Doces guerreiras


http://www.camarabrasileira.com/apol98-062.htm
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 Ismar Carpenter Becker (04/06/1952) - Rio de Janeiro / RJ
Professor
Poema: Arrependimento
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Juliano Paz Dornelles (20/09/1979) - Porto Alegre / RS
Jornalista – Pós-graduado em Comunicação
Poema: Manhã de minha infância
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 Júnia Paixão (23/11/1967) - Carmo da Mata / MG
Professora de educação básica/Diretora de Escola
Poema: Hoje

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 Lourival da Silva Lopes (27/11/1958) - União / PI
Professor do IFPI - Mestre em Educação
Poema: Não te angusties
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 Lucas Dames Corrêa de Sá (26/07/1981) - Silva Jardim / RJ
Advogado
Poema: Ácidos prazeres
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 Lucia Celeste V. Barbetta (19/02/1949) - Rio de Janeiro / RJ
Engenheira civil
Poema: Pérolas
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 Mamede Gilford de Meneses (17/08/1946) - Itapipoca / CE
Advogado
Poema: Algo incomum

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Manoel Belarmino dos Santos (20/02/1970) - Poço Redondo / SE
Poeta e agricultor
Poema: Anelo

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 Marcia Rodrigues Gonçalves (01/02/1962) - Rio de Janeiro / RJ
Escritora
Poema: Dias e noites

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Maria Dolores Vieira da Costa Pena (05/12/1982) - Uberaba / MG
Instrutora de Língua Inglesa e Pós-Graduada em LE - Inglês
Poema: Noite traiçoeira

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Marlos Caíque Marques Ribeiro (10/01/1988) - Delmiro Gouveia / AL
Estudante
Poema: Encontrei o amor

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Rhadra Serra Calache (22/02/1982) - Rio de Janeiro / RJ
Tradutora
Poema: Da paixão
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 Regis Paiva (01/12/1964) - São Paulo / SP
Relações Públicas
Poema: Aprendi a ser feliz
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Ricardo Santos de Almeida (05/06/1988) - Maceió / AL
Assistente em Administração
Poema: Distanciar
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 Romilton Batista de Oliveira (15/12/1965) - Itabuna / BA
Professor e poeta
Poema: Saudade
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 Sonia Maria Guedes dos Reis (08/12/1961) - Rio de Janeiro / RJ
Técnica de Enfermagem
Poema: Inverno
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 Teresa Cristina Cerqueira de Sousa (14/11/1961) - Piracuruca / PI
Educadora
Poema: A festa
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 Valdomiro da Costa (27/08/1974) - Hortolândia / SP
Ajudante de manutenção
Poema: Amo Cecília
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 Zulmar Pessoa de Lima Tamburu (03/11/1955) - São Paulo / SP
Escritora
Poema: Ama amou
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